Quantas vezes você se deparou com uma notícia sobre você e não se sentiu representado?
Infelizmente, isso não é incomum. Muitas vezes o jornalismo tradicional dá espaço somente a pessoas que são consideradas importantes, como representantes políticos, empresários e, algumas vezes, especialistas. Apesar de terem conhecimentos válidos, a maior parte dessas fontes não vivem as realidades sobre as quais falam. Obviamente, elas devem ser ouvidas, mas não podem ocupar o lugar de fala de quem vive as problemáticas. Como isso não ocorre, o jornalismo muitas vezes inviabiliza essas fontes e ajuda a fortalecer discursos pejorativos, que a sociedade pode adotar como verdade.
Nossa missão é contribuir com a visibilização da comunidade e com a formação crítica, por meio de um jornalismo subjetivo e hiperlocal e, assim, ampliar as diversas vozes das periferias(dando protagonismo às fontes locais). Para tanto, pautamos questões que visam estimular reflexões sociais e a percepção de realidades periféricas. Nossos conteúdos respeitam e promovem os direitos humanos, a igualdade de direitos entre todos, e principalmente: não usamos do sensacionalismo ou de estereótipos que destacam apenas a criminalidade e problemas de infraestrutura. Nosso fazer jornalismo é feito de dentro para dentro e de dentro para fora, mas sempre atravessado pelas necessidades da comunidade.
No entanto, nós não recebemos verbas de governos. A nossa sobrevivência depende exclusivamente do apoio daqueles que acreditam no jornalismo independente e hiperlocal. Se você tem condições e gosta do nosso conteúdo, contribua com o valor que puder.